SOB A MAIS LIVRE DAS CONSTITUIÇÕES UM POVO IGNORANTE É SEMPRE ESCRAVO Condorcet (1743/1794)
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terça-feira, 30 de abril de 2024
quinta-feira, 11 de abril de 2024
O sedentarismo não se combate assim
FACTO
COMENTÁRIO
sábado, 6 de abril de 2024
É preciso ser livre para se ser livre
A convite do autor, o Professor Universitário Carlos Oliveira Santos, assisti, na FNAC - Funchal, ao lançamento do livro "Aye - poemas escoceses". Aconteceu ao início da noite da última Sexta-feira este seu tributo à Escócia e às suas culturas. Foi um momento sereno e sublime, de poesia, música e canto e, a espaços, com intervenções do autor sobre aquilo que considera "um fio contínuo de incessante busca da identidade e da capacidade humana, na sua original afirmação romântica da liberdade - aqui, com Burns como exemplo superior (...)".
sexta-feira, 5 de abril de 2024
Os primeiros 80!
Trabalhámos juntos, na escola e na RTP-M. Tenho por ele uma enorme admiração e estima. Há dias remeteu-me uma mensagem convidando-me para os seus "primeiros 80 anos". No meio do contentamento por se ter lembrado de mim, soltei uma sonora gargalhada em função daquela frase cheia de humor: "primeiros 80 anos". São, de facto, os primeiros, o que significa que a vida tem de continuar. Completar os segundos oitenta, digo eu, só será possível num jogo prospectivo, de plena imaginação sobre o mundo que as próximas gerações podem esperar.
São tantas as histórias bem humoradas. A par desta sua particularidade face à qual eu situo-me a milhas de distância, o Coutinho pautou a sua vida de docente pela alegria contagiante junto dos alunos e pela responsabilidade no seu mister. Duvido da existência de um aluno que alguma vez o tivesse olhado de esguelha. Sempre amou o que fez, o que constituiu um passaporte para a lembrança que muitas gerações têm da sua abertura à aprendizagem com rigor, mas respeitosa da identidade de cada um.
Na televisão foi simplesmente impecável a sua colaboração. Mas o Coutinho teve uma outra faceta que destaco. O andebol. O seu andebol, a sua dedicação tornada paixão. Sinto que está por fazer a homenagem que ele merece. Os primeiros, os que com mestria desbravaram, aqueles que, sem se colocarem em bicos de pés, abriram as portas possibilitando à modalidade aquilo que hoje é, merecem o meu respeito. O Pavilhão Gimnodesportivo do Funchal, inaugurado, salvo erro, em 1971, devia encimar o nome de João Coutinho. Merece-o.
Só uma nota final. A grandeza do Coutinho está nisto: ofertas pessoais, não. O que cada um pensa gastar (com os Amigos não se gasta, investe-se), será entregue em sobrescrito, depositado num saco para, posteriormente, ser entregue à Associação ACREDITAR - Apoio a crianças e jovens com cancro. Fantástico.
Amigo, amanhã, lá estarei, às 13 horas, antes do "toque de feriado". Faço questão de te dar um abraço de uma longa amizade, aquele abraço que mesmo não convivendo diariamente, exprime o calor de anos de trabalho e de exemplar companheirismo. E "vamilhá" para os segundos oitenta!
terça-feira, 2 de abril de 2024
Tão simples e tão profundo (II)
Não dou por perdida a luta de muitos e de há muitos anos. Aliás, as mudanças arrastam sempre uma resistência de anos, porque os hábitos enraízam-se, porque o medo do desconhecido instala-se no convencimento que se sempre foi assim, porquê mudar(?) e, também, pela comodidade a que a rotina conduz. Ah, porque a hierarquia política, amante da "tranquilidade e da normalidade", assim impõe. Ela não aprecia quem seja prospectivo, quem fuja ao itinerário traçado. Mudar exige estudo, aprofundamento do conhecimento, inconformismo, leitura do mundo, comprometimento, muito trabalho, e tudo isto apavora os apreciadores do "status quo".
Há 53 anos, transcrevi no meu "Relatório de Estágio Pedagógico" uma frase de Paul Ginisty (1855/1932) que continua com uma impressionante actualidade: "Não é possível ser pedagogo sem adoptar uma certa visão do ser humano que visa legitimar a prática". E, recentemente, li no blogue "Educrítica": "Para ensinar o latim ao João, todos sabem hoje que é indispensável conhecer o latim e o João. Mas mais ainda: é preciso saber porque é que se deseja que João aprenda latim, como é que a aprendizagem do latim o irá ajudar a situar-se no mundo de hoje - numa palavra, quais são os fins visados pela educação. E há pelo menos uma componente política em qualquer resposta que se pretenda dar."