Há dias deixei aqui um texto enquadrando políticas no sector da Educação. Terminei com uma pergunta deixada ao presidente do governo: "será verdade que o seu secretário afastou a equipa que iria trabalhar junto das escolas as questões relacionadas com a política social na educação? E porquê? Não deixa de ser interessante que, hoje, a JSD, dizendo-se preocupada com "a violência e o bullying na escola", veio junto do Grupo Parlamentar do PSD Madeira (Drª Rubina Leal) apresentar uma proposta para que seja equacionado um Plano Regional de Prevenção da Violência no Meio Escolar - Fonte DN-Madeira.
Ora, isto significa uma evidente desarticulação política. Se, por um lado, o secretário, com o apoio do director regional de Educação, eliminou a divisão de politicas sociais de educação, onde me parece lógico que a prevenção fizesse parte das suas atribuições e preocupações, alterando a lei orgânica da Direcção Regional de Educação, refira-se, ainda, a meio do mandato, vem agora a JSD solicitar que seja "implementado através da Secretaria Regional da Educação, em parceria com outras entidades, uma equipa multidisciplinar e na qual se integrem elementos da sociedade civil. Para a JSD, um plano desta índole deve assentar em cinco pilares fundamentais: Protecção, Prevenção, Intervenção precoce, Estratégias e Mecanismos de Resposta e Responsabilização e punição dos agressores".
Ora, na política o que parece é. Se uma equipa foi afastada e, agora, a JSD solicita a constituição de outra, obviamente que há gato escondido com o rabo de fora.
Independentemente de outras leituras, significa isto uma evidente desarticulação política. Já agora, o que é feito da "Carta da Convivialidade Escolar, iniciativa da Secretaria Regional de Educação (SRE/DRE) que visava proporcionar um ambiente escolar seguro, inclusivo, respeitador e propício às aprendizagens", sobre a qual tanto alarde foi feito?
Um comentário final: organiiiiiiiiizem-se!
Ilustração: Google Imagens.
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