Organizado pela Sociedade Portuguesa de Matemática decorreu, ontem (05.11.2025), a primeira fase das "Olimpíadas da Matemática, distribuída por todos os anos de escolaridade. Está em causa, assume a SPM, a "qualidade do raciocínio, a criatividade e a imaginação dos estudantes. São factores importantes na determinação das classificações, o rigor lógico, a clareza da exposição e a elegância da resolução (...)".
Tive acesso à prova destinada a alunos do 5º ano (10 anos). Se a mim, vários problemas deixaram-me, à partida, com um nó cego na minha qualidade de raciocínio, imagino o que se terá passado com aquelas crianças.
Depois, falam de "criatividade e imaginação". Como? Se a resposta ou está certa ou errada!
Respeito, profissionalmente, quem elaborou a dita prova (que não prova nada), mas julgo que não é por aqui que se desenvolve a capacidade cognitiva. São múltiplas e vastíssimas as variáveis que confluem no processo cognitivo, essas sim que possibilitam o transfere face às diversas situações. Ora, o que está aqui bem evidente é a pressa e o resultado desligado de outras determinantes capacidades. A vítima, essa, continua a ser a criança.
Mais grave, ainda, leio o ponto 1 (a, b, c, d e e) onde a opção correcta vale 4 pontos e cada opção errada, menos um ponto. Pressão sobre pressão!
Deixo aqui a questão e) à leitura dos que por aqui passarem.
Depois, o que é sensível na prática, constata-se o desacerto de muito alunos com a Matemática.
