quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Inconcebível


Não se trata de saudosismo, quanto muito de memória e de oferta educativa. Ali se fizeram campeões nacionais, internacionais e um olímpico. Naquela piscina viveram-se momentos fantásticos quer na competição regional quer nacional. Milhares de crianças aprenderam a nadar oriundas dos infantários do Funchal. E por ali passaram milhares de alunos do estabelecimento de aprendizagem Dr. Ângelo Augusto da Silva.





Não quiseram recuperar todo o sistema de aquecimento e a instalação foi-se degradando até ao ponto de "umas cabecinhas", lamentavelmente, terem decidido que ali acabaria a natação para dar lugar a um espaço multiuso. Multiuso?! Neste momento encontra-se na fase do aterro. Não sei qual é o orçamento, nem me interessa saber, se é mais barato ou mais caro, certo é que uma escola, com mais de 1.200 alunos, deixará de poder oferecer a aprendizagem da natação.

Lamento que sendo o secretário regional da Educação professor de Educação Física, não tenha partido do princípio que qualquer outra modalidade pode ser praticada no pavilhão e nos diversos espaços que a escola dispõe (melhorando-os, substancialmente), mas que a prática da natação implica água e pistas!

A propósito, li um artigo, no Jornal da Madeira, assinado por Eduardo Freitas, que dá muito para reflectir. Pessoalmente, gostaria de saber qual foi a posição da Associação de Natação da Madeira, se foi ouvida, claro.

Ilustração: Arquivo pessoal

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