segunda-feira, 1 de abril de 2019

Os peões vão derrubar o rei. O xeque-mate anda por aí!


Permito-me transcrever um comentário de Helena Bento, deixado na minha página de facebook, a propósito do texto que publiquei sobre a sansão de seis meses sem salário, aplicada ao Professor Joaquim José Sousa.

"A traição sempre trai o traidor. A professora Sílvia lá terá o que merece. Infelizmente competência, trabalho, dignidade, lhaneza, excelência (e outras tantas qualidades) são vistas por chefes e superiores como uma afronta pessoal. Quem ousa demonstrá-las sempre paga um alto preço (há muitas Sílvias disponíveis para levar a cabo o trabalho sujo de alguém)". 

Há, de facto, em abstracto, muitas Sílvias por aí. Por razões múltiplas. Quando li o comentário, que agradeço, lembrei-me da "Chuva" cantada por Mariza:

"(...) 
Há gente que fica na História
na história da gente
E outras de quem o nome
lembramos ouvir" 
(...)

Pois é. Não ficam na História os protagonistas desta novela de baixíssima qualidade. Sobretudo não gosto(ei) do desempenho de Sílvia Morgado de Carvalho. O papel é tão fraquinho na novela que não dá sequer para reciclar. Estou certo que o realizador, encenador e o "artista" transportarão, ao longo da vida, o remorso pela participação. Nem sei com que à-vontade se cruzarão daqui para a frente com outros actores. Mas vamos ao que interessa, deixando para traz participações que, tal como canta Mariza, no futuro, "de quem o nome lembramos ouvir".   
Para além do Professor Joaquim Sousa há mais casos. Tenho recebido mensagens particulares muito interessantes e até denúncias de casos que, para já, mantenho sob reserva. O que me leva a dizer, porque se trata de assuntos políticos (sistema educativo), daí a sua natureza pública, que o secretário da Educação tem muito que explicar. Por isso, tenho muita dificuldade em aceitar o silêncio desde  os líderes dos estabelecimentos de aprendizagem até à generalidade dos professores. Será por medo? Medo de quê? Medo, quando há Colegas encostados à parede, sancionados com perdas de salário e outros em vias de o serem, por razões que nem ao diabo lembra? Para já fico por aqui. Entretanto, convido a personagem Sílvia Morgado de Carvalho a cantarolar a "Chuva" de Mariza. Vá lá... um, dois, três...

"(...) 
Há gente que fica na História
na história da gente
E outras de quem o nome
lembramos ouvir" 
(...)

Ilustração: Google Imagens.

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