segunda-feira, 27 de julho de 2020

O silêncio que mata


Quem governa não está acima da lei. Mas parece estar. O processo instaurado pelo secretário da Educação ao Dr. Joaquim José Sousa (Escola do Curral) continua a ser uma história de contornos politicamente tenebrosos. Fixo-me, apenas, neste dado que li: "Passaram-se 653 dias depois de ter pedido as atas da escola do Curral das Freiras ao Governo Regional da Madeira - mas "convenientemente" DESAPARECERAM e já passaram 222 dias desde que pedi para chamarem a polícia e apresentarem queixa no Ministério Público por roubo das mesmas".

Pelo que depreendi da leitura de todo o texto, as actas do Conselho Executivo e do Conselho da Comunidade Educativa são fulcrais para qualquer pessoa perceber os alegados erros cometidos ou a trama que envolveu uma punição previamente definida. Sem a sua leitura, independentemente de outros elementos, todo o processo apresenta-se inquinado, pois tais documentos retiram, claramente, a possibilidade de defesa de quem é acusado. Onde estão as actas? Não existem? Desapareceram? Sendo verdade, então, pergunto, se alguém foi visado pelo desaparecimento? Extraviaram-se, porquê, por quem e a mando de quem? 
Certo é que não foi realizada qualquer investigação e, apesar disso, condenaram o Professor a seis meses sem salário? Uma matéria que deve ser esclarecida. O silêncio mata. Da minha parte nunca haverá silêncio enquanto, neste caso, um professor for injustamente condenado por um político de turno.
Toda a história pode ser lida neste endereço

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