sábado, 19 de agosto de 2023

Futebol - quando falta a formação básica!


Ontem, ao final da tarde, enquanto fazia a minha actividade física, fui seguindo uma partida de futebol. Desastre total para os meus olhos. 



Entendo que não devo comentar o que ali se passou (porque o futebol nunca foi a minha praia), apenas quero manifestar que a quase totalidade dos jogadores da equipa "madeirense" não possui o domínio dos gestos técnicos básicos do futebol: a recepção, o passe, o drible e o remate (estes quatro elementos em múltiplas situações) e, conjugado com estes, entre outros, o domínio do próprio corpo, a percepção do espaço e do tempo, o sentido de marcação, de desmarcação e o táctico, para além de uma boa capacidade física de resposta ao esforço, enfim, um alargado conjunto de aspectos que eu, em síntese, diria que envolvem desde a cabeça aos pés. E tudo isto é treinável no tempo certo de formação. Mais tarde, tudo se complica. No encontro que segui, valha a verdade, a bola parecia um elemento estranho, tão maltratada que foi por tais profissionais.

Quem não tem uma adequada formação básica não pode ser um profissional de futebol. Apenas uma caricatura. Pode e deve jogar com os amigos, ao fim de semana, distante das exigências que o rendimento elevado configura. Ademais, para ser profissional não bastam umas tatuagens, um corte de cabelo esquisito e umas chuteiras debaixo do braço. Ah, e perante a derrota dizer que agora "é preciso levantar a cabeça". Exige-se muito mais. Depois, sim, pode ganhar, empatar ou perder, que é sempre uma consequência natural do jogo.

A páginas tantas exclamei para comigo próprio: qualquer das equipas da fase de grupos do Campeonato do Mundo de Futebol Feminino, despachava estas equipas com muitos "olés" de permeio.

Ilustração: Google Imagens.

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