Precisamos de rever o que se ensina, porque se ensina, o que se ensina, como se ensina e com que instrumentos ensinamos. (...) Esta revisão tem de começar ao nível do 1º ciclo do ensino básico (...). Encontramo-nos perante uma catástrofe nacional (...) não nos iludamos, não basta fixar docentes, é fundamental que formemos novos professores, não somente em número mas também em qualidade" - Sofia Roque Ribeiro, secretária Regional da Educação dos Açores.
Desta vez foi a secretária regional da Educação dos Açores que veio sublinhar, de forma clara, que "precisamos de rever o que se ensina, porque se ensina, o que se ensina, como se ensina e com que instrumentos ensinamos". Trata-se de mais uma campainha de alarme que, estou certo, tocará e tocará mas que ninguém reagirá abrindo a porta ao futuro!
Não disse nada que já não se soubesse, tantos são aqueles que assumem que este "rei vai nu", leia-se sistema. Mas teve o mérito, entre pares políticos de dizer o que, por aqui, não sabem ou não querem assumir. E isso foi importante, até pelo simples facto da mensagem ter vindo dos Açores, normalmente secundarizados.
E esta é uma questão central que se conjuga com as posições da secretária do governo açoriano. Esta posição do Professor Domingos Fernandes significa que o sistema educativo tem de passar por uma grande mesa de diálogo, onde todos possam reflectir e definir um caminho de permanente inquietação conducente ao sucesso. Fechar-se no corredor do poder, fingir que ouve ao jeito de quem tem "ouvidos de mercador", mantendo o seu rumo no pressuposto que se trata de uma "aposta" inequivocamente correcta, corresponde à manutenção do erro e do desastre. Acordem!
Ilustração: Google Imagens.
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